Êxodo 29.4-7; Apocalipse 7.9, 13, 14.
Introdução:
Quando Adão e Eva pecaram, viram que estavam nus e costuraram aventais com folhas de figueira para se vestirem (Gn 3.7). Deus resolveu então cobri-los com uma roupa diferente, uma túnica, e não mais aventais, feita com a pele de um animal sacrificado, mostrando com isso que contra a nudez do pecado somente Cristo pode se tornar nosso manto de Justiça.
1. VESTES SACERDOTAIS – (Êx caps 28 e 39)
Arão e seus filhos foram consagrados por Deus para o sacerdócio e não podiam exercer qualquer outra atividade secular. Isso exigia que fossem pessoas santificadas (Êx 28.3) para poderem se vestir de “trajes santos”.
As vestes do sumo sacerdote eram conhecidas como ornamentos de glória e beleza (Êx 28.2), destacando a formosura da santidade (1 Cr 16.29; Sl 29.2; 96.9) e combinando com o ambiente de glória do Santuário, onde ele ministrava.
1.1. A túnica branca – (Êx 28.4; 39.27)
Cobrindo os braços e as pernas, o sumo sacerdote vestia, depois, de lavar-se, um calção de linho (Êx 28.42) e uma túnica de linho branco bordada, que também era a roupa utilizada pelos sacerdotes, símbolo da justiça dos crentes, que só pode ser obtida pelo revestimento da pureza de Cristo.
1.2. O manto do éfode – (Êx 28.31-35)
Sobre a túnica, no caso do sumo sacerdote, era colocado um manto chamado de “manto do éfode” (a palavra vem do hebraico “ephod”, e significa “cobertura”) que era feito de tecido azul e sem manga, onde em sua orla foram bordadas figuras de romãs, em fios de tecido azul, púrpura e carmezim, e presas capainhas de ouro puro (Êx 39.22-26) que tiniam quando o sacerdote se movimentava no santuário (Êx 28.35).
1.3. O éfode – (Êx 28.5-14; 39.2-7)
Era um manto parecido com um avental ou colete, feito de linho branco retorcido com tecido azul, púrpura e escarlata, entremeado de fios de ouro fino batido, uma obra “esmerada” (Êx 28.6).
O éfode, com as mesmas cores do Véu, da Porta do Santuário e da Porta do Pátio, é um tipo de Cristo revelado nos quatro evangelhos e em seu ministério sacerdotal. Jesus levou todo nosso fardo sobre os seus ombros. (Mt 11.28-30). Os fios de ouro bordados são tipo de seu ministério celestial (1 Co 15.3, 4; Hb 1.3).
1.4. Duas pedras de ônix
Na ombreira havia de cada lado uma pedra de ônix fixada em ouro.
Em cada uma das pedras foi gravado o nome de seis das tribos de Israel pela ordem do nascimento. Assim, uma das tribos continha os nomes: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Dã e Nafitali. Na outra estavam inscritas Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.
1.5. O peitoral – (Êx 28.15-30)
O éfode sustentava uma espécie de bolsa quadrada sobre seu peito (Êx 28.30), o qual era feito do mesmo material do éfode, ligado por um conjunto de cadeias douradas nos olhais de ouro das ombreiras e por um cordão de pano azul ao cinto.
1.5.1. As doze pedras do peitoral – (Êx 28.17-21)
Sobre o peitoral havia quatro fileiras com três pedras preciosas, de cima para baixo, engastadas em garras de ouro e esculpidas, cada uma, com o nome de uma tribo de Israel. Na primeira fileira estavam engastados o sárdio, topázio e curbúnculo; na segunda, esmeralda, safira e diamante; na terceira, jacinto, ágata e ametista, e na quarta, turquesa, sardônica e jaspe. Essas pedras preciosas estavam continuamente diante do Senhor. Há uma lista similar em Apocalipse 21. 19, 20 das pedras preciosas que compõem o fundamento dos muros da Nova Jerusalém.
1.5.2. Urim e Tumim – (Êx 28.30)
Dentro do peitoral, que era uma espécie de bolsa ficavam duas pedras que não se sabe de qual tipo realmente eram, mas apenas que os seus nomes significavam “luzes” e “perfeições”.
1.6. A mitra e a lâmina de ouro – (Êx 28.36-39)
Os sacerdotes e também o sumo sacerdote usavam ao redor da cabeça uma mitra ou turbante em rolos de linho fino branco.
Apenas na mitra do sumo sacerdote havia uma lâmina de ouro ao redor da sua base, presa por uma tira azul, onde estava gravada a inscrição> “SANTIDADE AO SENHOR”.
1.7. O crente e o seu sacerdócio
Por fim, temos a observar que Deus nos chamou e por sua graça “nos fez reis e sacerdotes” (AP 1.6a). Não podemos desprezar as vestes espirituais para essa vacação santa (Hb 3.1).
2. VESTES NOVAS
Como vimos na introdução da lição, Deus não colocou a túnica de pele sobre o avental de folhas de figueira. Adão e Eva tiveram que trocar aquelas roupas, que podiam até ser originais, mas que certamente não eram suficientes.
2.1. O filho pródigo
O filho pródigo vestiu roupas novas quando se reconciliou com o seu pai (Lc 15.21, 22).
2.2. O cego Bartimeu
O cego Bartimeu jogou fora a capa de mendigo; ele estava assentado junto ao caminho onde Jesus passava, mendigando. Começou a clamar: “jesus, Filho de Davi! Tem misericórdia de mim” (Mc 10.46-52)
2.3. O sacerdote que estava sujo
O profeta Zacarias teve muitas revelações de Deus através de visões, e numa delas ele viu um sacerdote que estava com as sua vestes sujas (Zc 3.1-7). E havia um problema muito sério próximo a ele, o próprio Satanás o rondava para estragar seu ministério. Mas o Senhor repreendeu aquele mal.
2.4. Remendo novo
Jesus fez uma ilustração sobre o que acontece quando se costura um remendo de pano novo numa veste velha. O resultado é que faz um rombo e o estrago ainda é maior (Mt 9.16; Mc 2.21).
3. VESTES DE LIBERTAÇÃO
Quando os cativos eram libertados não continuavam a utilizar suas roupas rotas, trapos de prisioneiros.
José, ao ser libertado do calabouço no Egito, teve que trocar de roupa para ir à presença de Faraó (Gn 41.14).
3.1. Vestes de alegria
Nós também estávamos cativos em nossos delitos e pecados. O Senhor então foi ungido e enviado (Lc 4.18, 19).
4. VESTES DE PUREZA
Na Bíblia, as vestes alvas representam nossos atos de Justiça que só podem ser realizados através do poder do Espírito Santo. Dessa forma o Espírito Santo nos habilita a realizarmos obras que manifestem pureza e venham a glorificar o nome do Senhor e não a nós mesmos.
5. VESTES DE VITÓRIA
Na luta contra o mal, temos que usar uma roupa que nos proteja e nos garanta a vitória.
6. VESTES PARA AS BODAS DO CORDEIRO
A Igreja se prepara para o mais importante evento de sua existência – o encontro com o seu Noivo em glória, para a comemoração das Bodas do Cordeiro.
Estamos esperando a vinda do Senhor, e não podemos nos descuidar como a noiva de Cantares, que tirou as suas vestes, justamente quando o noivo ia chegando e não esperou por ela, porque não estava pronta (Ct 5.3-7)
CONCLUSÃO
Nossa oração é que o Senhor nos ensine e nos revele ainda mais do seu plano maravilhoso de redenção e salvação eterna, nos arrancando das trevas para sua maravilhosa luz. Cada um de nós precisa, não apenas de estudar, mas acima de tudo, guardar no coração e praticar a palavra de Deus.
Fonte de pesquisa: Revista de Escola Dominical da Central Gospel
Pb Jair Cardoso
Prodígios
Introdução:
Quando Adão e Eva pecaram, viram que estavam nus e costuraram aventais com folhas de figueira para se vestirem (Gn 3.7). Deus resolveu então cobri-los com uma roupa diferente, uma túnica, e não mais aventais, feita com a pele de um animal sacrificado, mostrando com isso que contra a nudez do pecado somente Cristo pode se tornar nosso manto de Justiça.
1. VESTES SACERDOTAIS – (Êx caps 28 e 39)
Arão e seus filhos foram consagrados por Deus para o sacerdócio e não podiam exercer qualquer outra atividade secular. Isso exigia que fossem pessoas santificadas (Êx 28.3) para poderem se vestir de “trajes santos”.
As vestes do sumo sacerdote eram conhecidas como ornamentos de glória e beleza (Êx 28.2), destacando a formosura da santidade (1 Cr 16.29; Sl 29.2; 96.9) e combinando com o ambiente de glória do Santuário, onde ele ministrava.
1.1. A túnica branca – (Êx 28.4; 39.27)
Cobrindo os braços e as pernas, o sumo sacerdote vestia, depois, de lavar-se, um calção de linho (Êx 28.42) e uma túnica de linho branco bordada, que também era a roupa utilizada pelos sacerdotes, símbolo da justiça dos crentes, que só pode ser obtida pelo revestimento da pureza de Cristo.
1.2. O manto do éfode – (Êx 28.31-35)
Sobre a túnica, no caso do sumo sacerdote, era colocado um manto chamado de “manto do éfode” (a palavra vem do hebraico “ephod”, e significa “cobertura”) que era feito de tecido azul e sem manga, onde em sua orla foram bordadas figuras de romãs, em fios de tecido azul, púrpura e carmezim, e presas capainhas de ouro puro (Êx 39.22-26) que tiniam quando o sacerdote se movimentava no santuário (Êx 28.35).
1.3. O éfode – (Êx 28.5-14; 39.2-7)
Era um manto parecido com um avental ou colete, feito de linho branco retorcido com tecido azul, púrpura e escarlata, entremeado de fios de ouro fino batido, uma obra “esmerada” (Êx 28.6).
O éfode, com as mesmas cores do Véu, da Porta do Santuário e da Porta do Pátio, é um tipo de Cristo revelado nos quatro evangelhos e em seu ministério sacerdotal. Jesus levou todo nosso fardo sobre os seus ombros. (Mt 11.28-30). Os fios de ouro bordados são tipo de seu ministério celestial (1 Co 15.3, 4; Hb 1.3).
1.4. Duas pedras de ônix
Na ombreira havia de cada lado uma pedra de ônix fixada em ouro.
Em cada uma das pedras foi gravado o nome de seis das tribos de Israel pela ordem do nascimento. Assim, uma das tribos continha os nomes: Ruben, Simeão, Levi, Judá, Dã e Nafitali. Na outra estavam inscritas Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.
1.5. O peitoral – (Êx 28.15-30)
O éfode sustentava uma espécie de bolsa quadrada sobre seu peito (Êx 28.30), o qual era feito do mesmo material do éfode, ligado por um conjunto de cadeias douradas nos olhais de ouro das ombreiras e por um cordão de pano azul ao cinto.
1.5.1. As doze pedras do peitoral – (Êx 28.17-21)
Sobre o peitoral havia quatro fileiras com três pedras preciosas, de cima para baixo, engastadas em garras de ouro e esculpidas, cada uma, com o nome de uma tribo de Israel. Na primeira fileira estavam engastados o sárdio, topázio e curbúnculo; na segunda, esmeralda, safira e diamante; na terceira, jacinto, ágata e ametista, e na quarta, turquesa, sardônica e jaspe. Essas pedras preciosas estavam continuamente diante do Senhor. Há uma lista similar em Apocalipse 21. 19, 20 das pedras preciosas que compõem o fundamento dos muros da Nova Jerusalém.
1.5.2. Urim e Tumim – (Êx 28.30)
Dentro do peitoral, que era uma espécie de bolsa ficavam duas pedras que não se sabe de qual tipo realmente eram, mas apenas que os seus nomes significavam “luzes” e “perfeições”.
1.6. A mitra e a lâmina de ouro – (Êx 28.36-39)
Os sacerdotes e também o sumo sacerdote usavam ao redor da cabeça uma mitra ou turbante em rolos de linho fino branco.
Apenas na mitra do sumo sacerdote havia uma lâmina de ouro ao redor da sua base, presa por uma tira azul, onde estava gravada a inscrição> “SANTIDADE AO SENHOR”.
1.7. O crente e o seu sacerdócio
Por fim, temos a observar que Deus nos chamou e por sua graça “nos fez reis e sacerdotes” (AP 1.6a). Não podemos desprezar as vestes espirituais para essa vacação santa (Hb 3.1).
2. VESTES NOVAS
Como vimos na introdução da lição, Deus não colocou a túnica de pele sobre o avental de folhas de figueira. Adão e Eva tiveram que trocar aquelas roupas, que podiam até ser originais, mas que certamente não eram suficientes.
2.1. O filho pródigo
O filho pródigo vestiu roupas novas quando se reconciliou com o seu pai (Lc 15.21, 22).
2.2. O cego Bartimeu
O cego Bartimeu jogou fora a capa de mendigo; ele estava assentado junto ao caminho onde Jesus passava, mendigando. Começou a clamar: “jesus, Filho de Davi! Tem misericórdia de mim” (Mc 10.46-52)
2.3. O sacerdote que estava sujo
O profeta Zacarias teve muitas revelações de Deus através de visões, e numa delas ele viu um sacerdote que estava com as sua vestes sujas (Zc 3.1-7). E havia um problema muito sério próximo a ele, o próprio Satanás o rondava para estragar seu ministério. Mas o Senhor repreendeu aquele mal.
2.4. Remendo novo
Jesus fez uma ilustração sobre o que acontece quando se costura um remendo de pano novo numa veste velha. O resultado é que faz um rombo e o estrago ainda é maior (Mt 9.16; Mc 2.21).
3. VESTES DE LIBERTAÇÃO
Quando os cativos eram libertados não continuavam a utilizar suas roupas rotas, trapos de prisioneiros.
José, ao ser libertado do calabouço no Egito, teve que trocar de roupa para ir à presença de Faraó (Gn 41.14).
3.1. Vestes de alegria
Nós também estávamos cativos em nossos delitos e pecados. O Senhor então foi ungido e enviado (Lc 4.18, 19).
4. VESTES DE PUREZA
Na Bíblia, as vestes alvas representam nossos atos de Justiça que só podem ser realizados através do poder do Espírito Santo. Dessa forma o Espírito Santo nos habilita a realizarmos obras que manifestem pureza e venham a glorificar o nome do Senhor e não a nós mesmos.
5. VESTES DE VITÓRIA
Na luta contra o mal, temos que usar uma roupa que nos proteja e nos garanta a vitória.
6. VESTES PARA AS BODAS DO CORDEIRO
A Igreja se prepara para o mais importante evento de sua existência – o encontro com o seu Noivo em glória, para a comemoração das Bodas do Cordeiro.
Estamos esperando a vinda do Senhor, e não podemos nos descuidar como a noiva de Cantares, que tirou as suas vestes, justamente quando o noivo ia chegando e não esperou por ela, porque não estava pronta (Ct 5.3-7)
CONCLUSÃO
Nossa oração é que o Senhor nos ensine e nos revele ainda mais do seu plano maravilhoso de redenção e salvação eterna, nos arrancando das trevas para sua maravilhosa luz. Cada um de nós precisa, não apenas de estudar, mas acima de tudo, guardar no coração e praticar a palavra de Deus.
Fonte de pesquisa: Revista de Escola Dominical da Central Gospel
Pb Jair Cardoso
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