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NESTÃ - A IDOLATRIA DAS BÊNÇÃOS DIVINAS

Nm 21.4-9; 2 Rs 18.4, 5. INTRODUÇÃO Enquanto jornadeava em torno do território de Moabe, os israelitas murmuravam contra Deus e contra Moisés: queixavam-se da falta de pão e água.              Se estivéssemos no lugar daquele povo agiríamos diferente? Seríamos mais gratos e menos murmuradores? Seríamos menos imediatistas e mais confiantes no Senhor?              Aquela infeliz atitude levou o Senhor a castigá-los com o flagelo das serpentes. Israel estava às portas de aprender uma grande lição.              Quando o povo clamou por auxílio, logo o Senhor providenciou o remédio para afastar aquele grande mal: ordenou que moisés fizesse uma serpente de metal e a colocasse sobre uma haste. Todos os que olhassem para ela ficariam curados.              Com que propósito Deus daria essa ordem a Moisés? Que lição haveria de ministrar-lhes?              Na verdade, Deus queria ensinar ao povo a depender exclusivamente dEle, tanto no caso daquele livramento quanto como princípio
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VESTIDOS E REVESTIDOS

Mc 14.51 - Certo jovem o seguia, envolto unicamente num lençol. Lançaram-lhe a mão, 52 mas ele, largando o lençol fugiu nu. Dentre os quatro Evangelistas, Marcos é o único que registra esse fato ocorrido no Getsêmani. Jerusalém estava alvoroçada com as autoridades religiosas incitando o povo contra Jesus, por causa da sua nova doutrina. Era hora da grande traição. Com a chegada de Judas o traidor e os que lhe seguiam, certo jovem foi despertado pela pelo barulho da tropa e saiu para ver o que acontecia. Na sua pressa saiu envolto apenas em um lençol. Há muitas referências bíblicas dizendo: “certo homem”, “certa mulher”, “certo jovem”, “certo credor”, etc. Mas qual seria a diferença de “certo jovem” para “jovem certo”? Quando a bíblia diz “certo jovem” está apenas identificando um em meio a outros jovens. O “jovem certo” é um adjetivo, uma qualidade. Como a sociedade lhe chama? Eu quero falar sobre o modo como esse jovem vestiu-se, para ilustrar como pecado deixou o homem diante d

A CRUCIFICAÇÃO

A CRUCIFICAÇÃO             A crucificação é uma forma de execução antiqüíssima. O stauros (palavra grega que significa cruz), originalmente era um poste de ponta, sobre o qual as vítimas eram lançadas, ou no qual os condenados eram dependurados e torturados. Desde os tempos antigos a cruz era usada na Pérsia e em Roma. Os judeus costumavam enforcar os criminosos, após a sua execução com o propósito de expô-los à maldição pública. (Dt 21. 22, 23). Ao tempo de Cristo, três tipos de cruzes eram geralmente usados – uma delas se assemelhava à nossa letra X (Chamada cruz de Santo André, devido à tradição que garante que ele foi crucificado numa desse formato); outra se assemelhava a uma letra T maiúscula (chamada cruz de Santo Antônio), e uma outra, ainda, na forma usual, t chamada de cruz latina. Não é totalmente certo qual a cruz usa na execução de Cristo, embora a maioria dos estudiosos acredite que a cruz de Cristo era do último desses três modelos.             A crucificação

OS DIVERSOS HERODES DO NOVO TESTAMENTO

Apresentamos aqui a descrição dos Herodes dos tempos neotestamentários, com alguma abundância de pormenores: 1. Herodes o Grande. Governante dos judeus de 40 a 4 A.C., nasceu em cerca de 73 A.C. Era idumeu ou edomita, isto é, descendente de Edom, um povo conquistado e levado ao judaísmo por João Hircano, em cerca de 130 A.C. Assim sendo, os Herodes, embora não fossem judeus de nascimento, supostamente eram judeus de religião. A religião era usada, portanto, como veículo para fomento do governo secular, isto é, atendendo aos interesses da família dos Herodes. Herodes o Grande foi nomeado procurador da Judéia em cerca de 47 A.C. A Galiléia pouco mais tarde também ficou debaixo de seu controle. Após o assassínio de César. Herodes desfrutou das graças de Marco Antônio. O título de Herodes, “rei dos judeus”, foi-lhe dado por Antônio e Otávio. Opunha-se politicamente aos descendentes dos Macabeus, os quais, tendo por nome de família o apelativo Hasmon, eram chamados de Hasmoneanos. E

ERA NECESSÁRIO PASSAR POR SAMARIA

Jo 4.4 Os judeus, extremamente sensíveis como eram, evitavam atravessar a província de Samaria, preferindo passar pela Peréia; mas muitos galileus, sendo eles de raça mista, não se prestavam a tais inconveniências. Não obstante, os sentimentos se esquentavam, e os assaltos, o assassínio e a violência eram comuns em Samaria, porquanto bandos de ladrões se aproveitavam dos judeus que subiam a Jerusalém para uma festa religiosa ou outra qualquer. O trecho de Lc 9.51-56 ilustra quanta falta de hospitalidade era conferida aos peregrinos religiosos como esses; e, nesse caso, ao próprio Jesus e aos discípulos. Essa passagem também se reveste de interesse pelo fato de frisar novamente a mensagem de redenção universal, anunciada pelo cristianismo, posto que Jesus resistiu aos seus discípulos, que desejaram fazer cair fogo do céu contra os samaritanos, já que tão odiosas ações seriam mais perversas e dignas de asco do que as ações daqueles que haviam rejeitado Jesus. As razões para esses

AGULHA - Um lugar ou um objeto?

Mt 19.24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. “É mais fácil”. É óbvio que o provérbio original dizia elefante; mas Jesus falou em “camelo” por ser esse o maior animal que se conhecia na Palestina, porquanto fazer passar um camelo pelo fundo de uma agulha seria algo igualmente impossível. Embora, em tempos modernos, nas cidades da Síria, as portinholas existentes em alguns muros sejam chamadas de olhos das agulhas, em contrastes com as portas maiores por onde passam as cargas, não parece haver qualquer alusão a essas portinholas nas palavras de Jesus. O Alcorão (Surat VII.37) tem um provérbio quase idêntico, o qual talvez tenha base numa antiga e independente tradição do N.T., ou pode ter sido tomado de empréstimo do N.T. depois de 570 D.C. Na literatura judaica há a declaração que nem em seus sonhos um homem vê uma palmeira de ouro ou um elefante a passar pelo fundo de uma agulha (T. Bab. Beraco

Mateus 3.4 - "Gafanhotos" - Insetos ou frutos?

MATEUS 3.4 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. “Gafanhotos” - insetos ou frutos? JOÃO BATISTA é o Elias do N.T: (comparar com II Rs 1.8), usando até mesmo seu estilo de roupa. Evidentemente o manto de pêlos (tecido), não era a pele do camelo. Era um tecido muito rústico, do qual também se faziam tendas. “Gafanhotos”. Diversos escritores antigos concordam em que o povo pobre comia gafanhotos, e assim não se pode aceitar interpretação de que eram gafanhotos simbólicos, como dizem alguns, alegando que a referência é um tipo de planta ou a outra coisa com nome semelhante. Ver Lev. 11.22; A referência em Levitico mostra que diversos tipos, talvez três ou quatro, eram usados como alimento. Lemos, também, que os gafanhotos eram vendidos nos mercados de países como a Arábia. “Mel”: De abelhas ou de árvores, porque ambos os tipos se encontram na região onde João habitava. Diversos tipos de á