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Mostrando postagens de 2011

AGULHA - Um lugar ou um objeto?

Mt 19.24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. “É mais fácil”. É óbvio que o provérbio original dizia elefante; mas Jesus falou em “camelo” por ser esse o maior animal que se conhecia na Palestina, porquanto fazer passar um camelo pelo fundo de uma agulha seria algo igualmente impossível. Embora, em tempos modernos, nas cidades da Síria, as portinholas existentes em alguns muros sejam chamadas de olhos das agulhas, em contrastes com as portas maiores por onde passam as cargas, não parece haver qualquer alusão a essas portinholas nas palavras de Jesus. O Alcorão (Surat VII.37) tem um provérbio quase idêntico, o qual talvez tenha base numa antiga e independente tradição do N.T., ou pode ter sido tomado de empréstimo do N.T. depois de 570 D.C. Na literatura judaica há a declaração que nem em seus sonhos um homem vê uma palmeira de ouro ou um elefante a passar pelo fundo de uma agulha (T. Bab. Beraco

Mateus 3.4 - "Gafanhotos" - Insetos ou frutos?

MATEUS 3.4 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. “Gafanhotos” - insetos ou frutos? JOÃO BATISTA é o Elias do N.T: (comparar com II Rs 1.8), usando até mesmo seu estilo de roupa. Evidentemente o manto de pêlos (tecido), não era a pele do camelo. Era um tecido muito rústico, do qual também se faziam tendas. “Gafanhotos”. Diversos escritores antigos concordam em que o povo pobre comia gafanhotos, e assim não se pode aceitar interpretação de que eram gafanhotos simbólicos, como dizem alguns, alegando que a referência é um tipo de planta ou a outra coisa com nome semelhante. Ver Lev. 11.22; A referência em Levitico mostra que diversos tipos, talvez três ou quatro, eram usados como alimento. Lemos, também, que os gafanhotos eram vendidos nos mercados de países como a Arábia. “Mel”: De abelhas ou de árvores, porque ambos os tipos se encontram na região onde João habitava. Diversos tipos de á

A IGREJA ANTE OS DESAFIOS DOS ÚLTIMOS DIAS

2 Tm 3.1-5 INTRODUÇÃO O texto bíblico da lição desta semana (2 Tm 3.1-5) trata do modo de preceder de pessoas da igreja que, sob o aparente compromisso com a fé (v.5), fazem dela instrumento para acobertar seus pecados, usos e práticas reprováveis diante de Deus, na sua conduta pessoal, no seu testemunho, no procedimento doméstico, no trato com o próximo e na sua religião simulada, como se fosse a verdadeira (Tg 1.21-27). Os tais negam a eficácia da piedade, isto é, da santidade de vida. Tudo isto, por si só, demonstra os perigos e a gravidade da época presente. O fato predito no v.5 só pode ocorrer dentro da Igreja. Pela vívida descrição bíblica já esboçada, a passagem também retrata sem retoques a infeliz realidade dos tempos pós-modernos. Nunca ocorreu, em toda a história, uma época semelhante aos dias atuais, onde é nítida a ausência de valores, a saber, de sentimento, decoro (decência,honra), vergonha, moral, caráter, respeito e temor de Deus. Tais atributos constituem os ver

O LONGO DIA DE JOSUÉ

            Josué ao perceber que o dia natural, isto é, o período em que há luz, não lhe daria tempo para vencer os amorreus, no seu zelo, pediu ao Senhor que lhe desse condições para cumprir a sua missão e Deus respondeu, prolongando o dia. Josué tinha fé, pois Deus já lhe prometera a vitória, Js 10.8. A ciência astronômica já provou que esse dia foi acrescido de 23 horas e 20 minutos. A Bíblia diz “ quase um dia”.             A ciência tem provado pela astronomia que houve um dia perdido, isto é, um dia de atraso no andar do tempo. Convém salientar que a duração dos dias, meses, anos e estações não é invenção humana; vem do movimento dos astros do nosso sistema solar, obedecendo as leis fixas da mecânica celeste. Por exemplo: “a duração de um ano solar é de 365 dias e ¼. Esta fórmula não se acha primariamente nos livros; está escrito nos céus, isto é, na mecânica celeste que rege os astros. O dia solar, por exemplo, é o espaço em horas e minutos que a terra faz uma revolução

AS VESTES SANTAS

Êxodo 29.4-7; Apocalipse 7.9, 13, 14. Introdução: Quando Adão e Eva pecaram, viram que estavam nus e costuraram aventais com folhas de figueira para se vestirem (Gn 3.7). Deus resolveu então cobri-los com uma roupa diferente, uma túnica, e não mais aventais, feita com a pele de um animal sacrificado, mostrando com isso que contra a nudez do pecado somente Cristo pode se tornar nosso manto de Justiça. 1. VESTES SACERDOTAIS – (Êx caps 28 e 39) Arão e seus filhos foram consagrados por Deus para o sacerdócio e não podiam exercer qualquer outra atividade secular. Isso exigia que fossem pessoas santificadas (Êx 28.3) para poderem se vestir de “trajes santos”. As vestes do sumo sacerdote eram conhecidas como ornamentos de glória e beleza (Êx 28.2), destacando a formosura da santidade (1 Cr 16.29; Sl 29.2; 96.9) e combinando com o ambiente de glória do Santuário, onde ele ministrava. 1.1. A túnica branca – (Êx 28.4; 39.27) Cobrindo os braços e as pernas, o sumo sacerdote vestia, depo

O LUGAR SANTÍSSIMO

Êxodo 26.31-34; Hebreus 9.3, 4; Êxodo 4034 Introdução Chegamos ao Lugar Santíssimo, a razão da existência do Tabernáculo. Neste lugar o elemento humano se encontrava com Deus, através da entrada uma vez por ano do Sumo Sacerdote para fazer expiação pelos pecados. 1. O VÉU – (Ex 26.31-37; 36.35; 2 Cr 3.14) Era uma cortina resultante de um trabalho habilidoso, feita de linho branco entrelaçado com tecidos na cor azul, vermelho e roxo, com figuras de querubins. Separando o lugar santo do Santíssimo,o véu estava pendurado em quatro pilares de madeira de cetim revestidos de ouro, sustentados por bases de prata que, com já vimos, apontam para: 1.1. Tipo de Jesus e sua carne Em Hebreus 10.20 aprendemos que o véu se refere à sua carne e à sua vida na terra, e as cores seguem o padrão já estudado que representam o Filho de Deus (azul), o Filho do Homem (vermelho) e o Emanuel, Deus conosco (roxo). 1.2. O véu rasgado Simultaneamente com a morte de Cristo no Calvário, aconteceu esse divi

O LUGAR SANTO

Êxodo 25.23, 24, 30, 31; 30.1, 3, 6. Introdução: Examinaremos nesta lição a mobília do Lugar Santo, que era composta de três peças: O castiçal de Ouro, a Mesa dos pães da proposição, e o Altar de Incenso. 1. O CASTIÇAL DE OURO – (Êx 25.31-40; 37.17-24; Jr 52.19; Dn 5.2-5; Ap 12.20) O castiçal, ao lado direito de quem entrava, era a peça mais bonita e que chamava atenção. Foi construído de um bloco sólido de ouro batido. Era composto de um é (pedestal ou haste principal), de cujo lado emergia seis hastes ou braços no formato de cana, três à direita e três à esquerda, e um braço (haste ou cana central), ligado no topo do pé. Sete pavios imersos em azeite formavam as sete lâmpadas que iluminavam o recinto. 1.1. O ouro batido, símbolo de sofrimento O processo de bater no ouro foi o mesmo que resultou na formação da Igreja através dos sofrimentos e do sacrifício de Cristo. O Cordeiro foi esmagado com aquele bloco de ouro no qual o próprio Deus trabalhou: “Todavia, ao Senhor agradou

O PÁTIO DO TABERNÁCULO

Êx 27.9-11, 16; 27.1; 30.18 O Tabernáculo, também chamado de Casa de Deus (1 Cr 9.13; 22.1), Tenda da Congregação (Êx 27.21) e Tabernáculo do Testemunho (Nm 1.50), foi local temporário para habitação de Deus entre os filhos de Israel, um tipo de construção levantada ao fundo de um pátio também chamado de átrio, separado do acampamento por um conjunto de cortinas feitas de linho branco torcido ou trançado. 1. MATERIAIS E OBJETOS DO PÁTIO – (Êx 27.9-19 )   Os diversos materiais empregados na construção foram trazidos do Egito e doados pelo povo numa grande oferta alçada por Jeová em pleno deserto (Êx 25.1-7) 1.2. Os contrutores Fo necessário o emprego de mão de obra especializada de tecelões, moldadores, ferreiros, joalheiros, bordadores, carpinteiros, lenhadores, desenhistas, entalhadores e outros. 2. A CORTINA DE LINHO FINO – (Êx 38.9-20) Entre o pátio e o acampamento havia uma barreira feita por cortinas de linho retorcido sustentadas por uma fundação feita com 60 colunas d

O TABERNÁCULO

Êxodo 25.8,9; 26.1,7,14,15,29 INTRODUÇÃO             O Tabernáculo propriamente dito foi uma construção levantada no fundo do pátio ou átrio. 1. AS BASES DE PRATA – (Êx 30.11-16; 38.25-28; 1 Pe 1.18-19) Essa fundação de prata, pesando mais de 5 toneladas, era necessária porque Israel andava pelo deserto, e nós sabemos que um homem que construísse a sua casa sobre a arei seria louco, pois a areia é instável. 1.1. A origem da prata             Todos os materiais utilizados na construção do Tabernáculo, com exceção da prata, resultaram de uma doação espontânea e da boa disposição do povo. 1.2. Pagamento pela vida             O Senhor assim assentou a fundação do Tabernáculo com prata, um tipo de resgate pelo preço da vida. Homens foram comprados e vendidos por prata. Lembremo-nos de José, que foi vendido por 20 peças de prata (Gn 37.28), e o Senhor Jesus Cristo, cuja vida foi pactuada por 30 peças de prata (Mt 26.15). 1.3. Todos eram obrigados a pagar             Seiscentos e tr

DESTELHANDO A CASA DE DEUS

 Mc 2.1-12 Em meio a tantas lições que podem ser exauridas da história do “ paralítico de Cafarnaum ” quero compartilhar quatro que são relevantes: Primeira lição A bênção de termos amigos fiéis. Qualquer ser humano desde o nascimento até sua morte dependerá sempre de alguém, ainda que seja um milionário. Para alguém chegar a ser um médico, por exemplo, de quantas pessoas ele não precisará? Quanto mais um deficiente físico! Enquanto o paralítico junto ao tanque de Betesda dizia para Jesus: “Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque quando a água é agitada...” O paralitico de Cafarnaum tinha quatro amigos que se dispuseram a levar até a casa de Jesus. Levaram-no deitado numa rede e chegando ao destino a casa estava cercada por uma multidão. Sem medir esforços romperam os obstáculos subindo na casa e destelhando desceram o paralítico até Jesus. Em Jo 15.14-15 Jesus diz: “...Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo de servos, porque